Chapecoense fora do Campeonato Catarinense? Alex Passos tem falas fortes

A Chapecoense ficou no empate com o Avaí por 1 a 1 no estádio da Ressacada neste sábado (22). Com esse resultado, o Leão da Ilha ficou com a taça e se isolou como o maior campeão do estado. O presidente do Verdão, Alex Passos, em entrevista coletiva pós-jogo, fez denúncias e reclamações sobre a confusão que culminou no pênalti convertido para o time da capital.

A polêmica já havia começado antes mesmo de a bola rolar, quando a equipe do Oeste do estado reclamou de ter sido prejudicada pela arbitragem no primeiro jogo, com um pênalti não marcado e pelo pouco tempo de acréscimo concedido pelo juiz da partida.

“A Chapecoense foi roubada! Durante a situação, nós chamamos o jurídico para perguntar se poderíamos tirar o time de campo. “Ah, não dá porque você corre o risco de perder a vaga na Copa do Brasil”. Ok, vamos continuar com essa decisão. A partir de segunda-feira, vamos ver se podemos mudar de federação. Ou vamos para a Paranaense ou para a Gaúcha. É mais perto ir para Curitiba ou Porto Alegre do que vir para Florianópolis. E mais: se eu jogar com qualquer time da Federação Gaúcha, eu ganho 10 vezes mais”, declarou Alex Passos.

Para o jogo de volta em Florianópolis, as reclamações continuaram.

Alex Passos reclama de histórico do árbitro com a Chapecoense

O árbitro Gustavo Ervino Bauermann, de 29 anos e com escudo da CBF, foi o escolhido para apitar a grande decisão deste sábado (22). Quando mais jovem, ele tentou ingressar na carreira de jogador profissional, mas não teve sucesso.

Segundo o presidente Alex Passos, esse insucesso teria sido consequência de uma decisão do técnico Gilmar Dal Pozzo, que, na época, não promoveu o então jovem atleta para o time profissional.

“Na quarta-feira, quando foi anunciado esse árbitro, eu mandei uma mensagem para o presidente da Federação Catarinense de Futebol. Como vão escalar um árbitro que tem problemas com a Chapecoense? Ele foi dispensado da Chapecoense por ser ruim. […] Será que a Federação não teria condições de trazer um árbitro de fora?”, questionou Passos.

*Escrito por Roberto Gatti sob supervisão de Giovanna Pacheco.