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Dia Nacional do Humorista: Os 10 maiores humoristas do Brasil | Alpha FM

Rir é mesmo o melhor remédio — e no Dia Nacional do Humorista, celebrado em 12 de abril, nada mais justo do que homenagear quem nos faz gargalhar. Dos palcos à televisão, das redes sociais ao cinema, o Brasil é um celeiro de talentos que usam o bom humor para provocar reflexões, espalhar alegria e marcar gerações. Nesta data especial, relembramos 10 dos maiores humoristas brasileiros que ajudaram (ou ainda ajudam) a escrever a história do riso no país. Prepare-se para boas lembranças e muitas risadas!

Mazzaropi

Brasilidade presta homenagem ao cantor e cineasta Amácio Mazzaropi

Amácio Mazzaropi é um dos maiores ícones do humor brasileiro e uma figura central na história do cinema nacional. Nascido em 9 de abril de 1912, em São Paulo, ele construiu uma carreira multifacetada como ator, cineasta, cantor e empresário, conquistando o público com seu carisma e talento únicos.

Sua trajetória artística teve início no circo e no teatro, passando pelo rádio e pela televisão, até alcançar o cinema. Mazzaropi ficou famoso por interpretar o personagem “Jeca Tatu”, um caipira simpático e astuto que se tornou símbolo da cultura popular brasileira. Esse personagem foi inspirado na obra de Monteiro Lobato e ganhou vida nas telas a partir do filme “Jeca Tatu” (1960) .

Em 1958, Mazzaropi fundou sua própria produtora, a PAM Filmes, permitindo-lhe maior controle sobre suas obras e consolidando sua independência artística. Ao longo de sua carreira, ele participou de mais de 30 filmes, muitos dos quais foram grandes sucessos de bilheteria, como “Tristeza do Jeca” (1961) e “O Corintiano” (1967) .​

Além de seu trabalho no cinema, Mazzaropi também é lembrado por sua contribuição à música brasileira, com canções que refletem o universo rural e as tradições do interior do país. Sua influência perdura até hoje, sendo homenageado em diversas ocasiões, como no Google Doodle de 9 de abril de 2021, que celebrou seu 109º aniversário.

Chico Anysio

Morte de Chico Anysio completa dez anos; relembre a vida do artista | Pop &  Arte | G1

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, mais conhecido como Chico Anysio, nasceu em 12 de abril de 1931, em Maranguape, Ceará. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos sete anos, onde iniciou sua carreira na Rádio Guanabara, atuando como locutor, comentarista esportivo e radioator. Sua versatilidade e talento logo o destacaram no cenário artístico brasileiro.

Ao longo de sua carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens marcantes, como o Professor Raimundo, Alberto Roberto, Salomé e Justo Veríssimo. Essas criações refletiam diferentes aspectos da sociedade brasileira, utilizando o humor como ferramenta de crítica social e reflexão.

Seu sucesso na televisão começou na década de 1960, consolidando-se com programas como “Chico City”, “Chico Anysio Show” e “Escolinha do Professor Raimundo”. Além de atuar, Chico também foi roteirista, diretor, compositor, escritor e pintor, demonstrando sua multifacetada contribuição para a cultura brasileira.

Ary Toledo

Ary Toledo morre aos 87 anos em São Paulo | GZH

Grande Otelo

No centenário de nascimento, Grande Otelo recebe poucas homenagens |  Metrópoles

Sebastião Bernardes de Souza Prata, conhecido artisticamente como Grande Otelo, nasceu em 18 de outubro de 1915, em Uberlândia, Minas Gerais. Órfão na infância, encontrou no mundo das artes um caminho para sua realização pessoal e profissional. Sua carreira multifacetada abrangeu atuações no teatro, rádio, cinema e televisão, consolidando-o como um dos artistas mais influentes do Brasil no século XX.

No teatro de revista, destacou-se por sua presença cativante e talento versátil. No cinema, participou de mais de cem filmes, incluindo as populares chanchadas das décadas de 1940 e 1950, muitas vezes ao lado do comediante Oscarito. Sua atuação no filme “Macunaíma” (1969), dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, é considerada um marco em sua carreira e na cinematografia nacional.

Grande Otelo também quebrou barreiras raciais, sendo reconhecido como o primeiro artista negro a alcançar notoriedade na mídia nacional, enfrentando e superando diversos desafios impostos pelo preconceito da época. O cineasta norte-americano Orson Welles chegou a considerá-lo um dos maiores atores do mundo.

O legado de Grande Otelo permanece vivo, influenciando gerações de artistas e sendo lembrado por sua contribuição inestimável à cultura brasileira.

Dercy Gonçalves

10 anos sem Dercy Gonçalves? Cara**o, quanto tempo | Tribuna PR

Dercy Gonçalves, nascida Dolores Gonçalves Costa em 23 de junho de 1907, em Santa Maria Madalena, Rio de Janeiro, foi uma das figuras mais emblemáticas e irreverentes do humor brasileiro. Com uma carreira que se estendeu por impressionantes 86 anos, ela se destacou como atriz, comediante e cantora, deixando uma marca indelével na cultura nacional.

Sua trajetória artística teve início no teatro de revista nos anos 1930, onde sua presença carismática e talento natural para a comédia rapidamente a tornaram uma estrela. Ao longo das décadas, Dercy expandiu sua atuação para o cinema, rádio e televisão, participando de diversas produções e conquistando uma legião de fãs.

Conhecida por seu humor escrachado e uso frequente de palavrões, Dercy não hesitava em desafiar convenções sociais e culturais. Em 1991, aos 84 anos, causou polêmica ao desfilar com os seios à mostra durante o Carnaval do Rio de Janeiro, reafirmando sua postura ousada e desafiadora.

Dercy também entrou para o Guinness Book como a atriz com a carreira mais longa da história, totalizando 86 anos de atividade artística. Sua contribuição para o entretenimento brasileiro é inestimável, sendo lembrada por sua autenticidade, coragem e capacidade de fazer rir.

Os Trapalhões

Marginais e circenses, 'Os Trapalhões' não chegava a ser subversivo

Os Trapalhões foram um dos grupos humorísticos mais icônicos da televisão brasileira, marcando gerações com seu estilo único de comédia. Formado por Renato Aragão (Didi Mocó), Dedé Santana, Mussum e Zacarias, o quarteto conquistou o público com esquetes cômicas, paródias e uma química inigualável entre os integrantes

A trajetória do grupo teve início na década de 1960, com Renato Aragão e Dedé Santana formando uma dupla de sucesso. Posteriormente, juntaram-se a eles Mussum e Zacarias, consolidando o quarteto que viria a se tornar um fenômeno nacional. Em 1974, estrearam o programa “Os Trapalhões” na TV Tupi, migrando para a Rede Globo em 1977, onde permaneceram até 1995. Durante esse período, o programa dominava as noites de domingo, tornando-se um dos maiores sucessos de audiência da televisão brasileira.

Além do sucesso na TV, Os Trapalhões também brilharam no cinema, protagonizando diversos filmes que se tornaram clássicos, como “Os Saltimbancos Trapalhões” e “O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão”. Ao todo, mais de 120 milhões de pessoas assistiram aos filmes do grupo, com sete deles figurando entre as dez maiores bilheterias do cinema nacional .​

O legado de Os Trapalhões permanece vivo na memória afetiva do público brasileiro. Em 2017, uma nova versão do programa foi lançada, contando com a participação de Renato Aragão e Dedé Santana, além de novos integrantes interpretando os personagens clássicos. Embora a nova versão tenha tido vida curta, ela evidenciou a influência duradoura do grupo na cultura popular do país.

​Ronald Golias

Humorista Ronald Golias | BoaVontade.com

Ronald Golias, nascido José Ronald Golias em 4 de maio de 1929, em São Carlos, São Paulo, é amplamente reconhecido como um dos pioneiros e ícones do humor brasileiro. Sua carreira, que se estendeu por mais de cinco décadas, foi marcada por personagens memoráveis, bordões inesquecíveis e uma contribuição significativa à televisão e ao cinema nacional.

Antes de ingressar no mundo artístico, Golias trabalhou como alfaiate e funileiro. Sua entrada no entretenimento ocorreu na década de 1950, quando foi descoberto por Manoel de Nóbrega, que o convidou para participar do programa “A Praça da Alegria”. Lá, Golias criou o personagem Pacífico, conhecido pelo bordão “Ô Cride!”, que rapidamente se tornou um sucesso nacional.

O talento de Golias transcendeu a televisão. Ele estrelou diversos filmes, como “Um Marido Barra-Limpa” (1957) e “Os Três Cangaceiros” (1959), consolidando sua presença no cinema brasileiro. Na televisão, destacou-se com o personagem Bronco no programa “A Família Trapo” (1967–1971), onde interpretava um cunhado folgado e irreverente, conquistando o público com seu humor único.

Jô Soares

Cronologia: a vida de Jô Soares | Pop & Arte | G1Jô Soares, nascido José Eugênio Soares em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro, foi uma das figuras mais versáteis e influentes da cultura brasileira. Ao longo de sua carreira, destacou-se como humorista, apresentador, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator, músico e artista plástico.

Inicialmente, Jô aspirava à carreira diplomática e chegou a estudar na Suíça com esse objetivo. No entanto, sua paixão pela arte o levou a trilhar um caminho diferente. Sua estreia na televisão ocorreu na década de 1950, e ele rapidamente se tornou conhecido por seu talento em programas humorísticos como “Família Trapo”, “Faça Humor, Não Faça Guerra”, “Satiricom”, “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo” .​

Em 1988, Jô inovou ao lançar o talk show “Jô Soares Onze e Meia” no SBT, onde entrevistava personalidades de diversas áreas com seu estilo único. O sucesso foi tanto que, em 2000, ele retornou à Rede Globo com o “Programa do Jô”, que permaneceu no ar até 2016 .​

Além da televisão, Jô Soares também se destacou na literatura, com obras como “O Xangô de Baker Street” e “O Homem que Matou Getúlio Vargas”. Sua contribuição para a cultura brasileira é inestimável, e seu legado continua a influenciar gerações.

Costinha

Costinha (humorista) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lírio Mário da Costa, conhecido artisticamente como Costinha, nasceu em 25 de março de 1923, no bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro. Filho de um palhaço de circo, sua infância foi marcada por dificuldades financeiras e trabalhos diversos, como engraxate e apontador de jogo do bicho. Essas experiências influenciaram profundamente seu estilo humorístico, caracterizado por personagens populares e irreverentes.

Costinha iniciou sua carreira artística como faxineiro na Rádio Tamoio, onde teve a oportunidade de atuar em programas como “Cadeira de Barbeiro” e “Recruta 23”. Sua habilidade em imitar personagens e contar piadas o levou ao sucesso no rádio, teatro de revista e, posteriormente, na televisão. Na TV, destacou-se em programas como “Planeta dos Homens”, “Os Trapalhões” e “Chico Anysio Show”. Seu último papel foi como “Seu Mazarito” na “Escolinha do Professor Raimundo”, uma homenagem a Mazzaropi e Oscarito.

No cinema, Costinha participou de diversas produções desde os anos 1950, incluindo filmes como “Anjo do Lodo”, “O Rei do Samba” e “Histórias Que Nossas Babás Não Contavam”. Além disso, lançou álbuns de piadas, como a série “O Peru da Festa”, conhecida por seu humor adulto e capas provocativas.

Hebe Camargo

Hebe: A estrela maior - Memória ABERT - Associação Brasileira de Emissoras  de Rádio e Televisão

Hebe Camargo, nascida Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani em 8 de março de 1929, em Taubaté, São Paulo, é amplamente reconhecida como a “Rainha da Televisão Brasileira” . Sua carreira multifacetada como apresentadora, cantora e atriz deixou uma marca indelével na cultura do país.

Iniciando sua trajetória artística na década de 1940 como cantora ao lado da irmã Estela, formando a dupla “Rosalinda e Florisbela”, Hebe encantava o público com sambas e boleros em clubes noturnos . Sua transição para a televisão ocorreu em 1950, quando foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira.

Ao longo das décadas, Hebe consolidou-se como uma das principais apresentadoras do país, comandando programas de sucesso e entrevistando personalidades nacionais e internacionais. Seu carisma, autenticidade e humor cativaram gerações de telespectadores.

Além da televisão, Hebe também se destacou na música, lançando álbuns que evidenciavam sua versatilidade artística. Sua contribuição para o entretenimento brasileiro foi reconhecida com diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira.

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Fonte: https://alphafm.com.br/agenda/dia-nacional-do-humorista-os-10-maiores-humoristas-do-brasil/

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