Um avião de pequeno porte caiu no final da tarde de quarta-feira (23), em uma região rural de Paraibuna, no interior de São Paulo. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Florianópolis com destino ao Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte.
O avião sobrevoava a região que passava por uma forte tempestade quando teria se chocado contra um morro e pegado fogo após o impacto. Segundo o portal Estadão, a aeronave, de matrícula PT-MBU, caiu na Estrada da Fazenda Capela – Fazenda Caetê, em uma área de difícil acesso, localizada entre os sítios Carpir e Caetê, próxima ao município de Santa Branca.
O chamado para o resgate foi feito às 18h46 e não há confirmação de vítimas. O Corpo de Bombeiros Militar da cidade disse que as condições adversas, como a forte chuva, a baixa visibilidade e o estado de destruição da aeronave dificultam a localização das vítimas.
As equipes da Defesa Civil Municipal de Paraibuna e do Corpo de Bombeiros foram acionadas já acessaram o local da queda da aeronave. A Polícia Militar também está atendendo a ocorrência; e a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores dos órgãos especializados da FAB foram mobilizados para realizar as apurações iniciais do acidente.
Segundo consta no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave que sofreu o acidente era um bimotor turboélice com capacidade para transportar oito pessoas (seis passageiros), de fabricação da Embraer, e com autorização para operar como táxi aéreo.
De acordo com os registros, a documentação estava regular. A Certidão de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do avião venceria em 25 de junho do ano que vem; e a situação de aeronavegabilidade era considerada “normal”.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Seripa-IV, órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), estiveram no local para dar início as investigações do acidente.
Essa ação preliminar envolve a coleta e a confirmação de dados, verificação dos danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
“A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse a FAB, em nota.
Com informações de Estadão
Para mais informações siga a página no Instagram